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ARQUITETURA

"O próprio lado físico da cidade gera não apenas a leitura formal do plano, mas também memórias coletivas e individuais. A cidade é, então, uma fonte de alegorias, não somente no sentido em que Benjamin usava o termo, para se referir à confusão de mercadorias e fragmentos da cultura de consumo, que parecem ser sempre um código duplo, referindo-se a coisas fora delas e provocando interpretações incompletas que são incapazes de resolução; em vez disso, as alegorias que são mais básicas para a arquitetura da cidade estão desde sempre em ruínas. Saber até que ponto esse sentido de monumentalização e ruína ainda se oculta dentro da arquitetura feliz cosmetizada que encontramos nos parques temáticos e em outros lugares disneyficação é outra questão interessante." (FEATHERSTONE, Mike. O flâneur, a cidade e a vida pública virtual. In: ARANTES, Antonio. O Espaço da Diferença. 2000.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARQUITETURA

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